Rubens Corrêa, um ícone do Teatro Brasileiro
por Mariana de BarrosRubens Corrêa, filho desta terra, foi um dos maiores atores do Brasil. Para alguns, e não poucos, o maior, porém, pouco lembrado por este chão, se perguntar para algum cidadão nas ruas, muitos não saberão quem foi este grande homem, até mesmo em sua cidade natal.Divulgação:internet Quem o assistiu em cena jamais o esqueceu. Diário de um louco, que ele interpretou com 33 anos, Marat-Sade, ainda nos anos 60, O assalto, O arquiteto e o imperador da Assíria, Hoje é dia de rock, O beijo da mulher-aranha, mais que tudo, Artaud!, entre dezenas de outros, transformaram-se num legado apaixonado de quem amou o teatro como poucos...Hoje é dia de Rock (internet) Artaud (Teatro Ipanema) Internet Nascido em Aquidauana, Mato Grosso do Sul, em 23 de janeiro de 1931, e falecido em 22 de janeiro de 1996, no Rio de Janeiro. Casa de Rubens Corrêa em AquidauanaAquidauana, nos dias de hoje (internet)Rubens foi um dos criadores do Teatro Ipanema, marco importante da vida cultural carioca, ao mesmo tempo polo irradiador e agregador na década de 60. Rubens foi um divisor de águas na vida pessoal e profissional de muita gente e significou muito até para pessoas que não o conheceram. Era um perfeccionista e cuidava dos mínimos detalhes na composição de um personagem. Maquiava até as veias das mãos. E tinha mãos de pianista, além de ser mesmo um craque do piano antes de mudar de carreira. Nunca mais tocou em público, mas manteve a música dentro de si, tanto que fez trilhas sonoras.Teatro Ipanema em 1980 ( Livio Campos Jr)Teatro Ipanema nos dias atuais (internet)Ano passado, para homenagear os 80 anos que Rubens Corrêa completaria no dia 23 de Janeiro de 2011, houve o lançamento de sua biografia, por Sérgio Fonta, na Livraria Travessa do Shopping Leblon, Rio de Janeiro-RJ, e um trecho do livro que colhi na internet que me chamou a atenção transcrevo aqui: “A história é narrada cronologicamente, começando em Aquidauana, cidade do Mato Grosso do Sul fundada pelo avô do biografado: “Rubens foi um menino de fazenda, mas nunca um fazendeiro. Construiu sua vida na cidade e foi vendendo gado e terras para montar suas peças e seu teatro. Nunca esqueceu suas origens e conservava em casa um pôster do lugar onde cresceu, mas não era rural.”Foto da capa do livroEm Campo Grande-MS, possui uma sala com seu nome, dentro do Teatro Aracy Balabanian outra expoente de Mato Grosso do Sul.