Um dos grandes representantes e lutadores pelo reconhecimento da Cultura, da Arte, do Cinema do nosso Estado foi o nosso grande José Octavio Guizzo.
Um guerreiro a favor dos interesses do Mato Grosso do Sul.
Tudo que Guizzo fazia ele queria exaltar o nome do seu Estado.
Guizzo é a cara desse Blog!
Nosso Grande Poeta, Manoel de Barros, tese lindas considerações sobre José Octavio Guizzo:
“Do Guizzo eu me lembro assim. Poucos meses depois que cheguei a Campo Grande, de mudança, estava na rua 14, atoanando, e um jovem me abordou. Disse meu nome e que me conhecia por tais e tais. Convidou-me ali mesmo a ir de noite assistir um festival de música em algum lugar. Mas fui e assisti a vitória na música de dois jovens. Um deles, o Letrista, era o jovem que me abordara na rua 14. Fiquei sabendo que se chamava José Octavio Guizzo. Era um ser que se podia conversar desarmado de preconceitos e conceitos. Tinha delicadeza de espiríto, respeito pelas idéias alheias e uma enriquecida solidariedade pelos mais fracos, pelos humilhados e ofendidos. Agora estou acabando de ler seu trabalho exaustivo de 17 anos sobre a atriz Glauce Rocha. Acho que essa obra precisa ser publicada. É um monumento histórico tanto qualquer estátua de herói. É um monumento da cultura e da sensibilidade deste povo. Campo Grande, Glauce Rocha e Guizzo se merecem de amor perene.” Manoel de Barros
As obras de José Octávio Guizzo devem ser destacadas por retratarem a história Sul-Mato-Grossense tanto na esfera Cinematográfica, como Musical, são elas:
- Esboço Histórico do Cinema em Mato Grosso do Sul.
- Alma do Brasil - O Primeiro Filme de Reconstituição Histórica, Inteiramente Sonorizado.
- A Moderna Música Popular Urbana de Mato Grosso do Sul.
Em 20 de novembro de 1989, logo após uma palestra aos alunos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul sobre a pesquisa que durou 17 anos, referente à biografia da atriz Glauce Rocha. Guizzo faleceu vítima de um infarto fulminante. Seu livro "Glauce Rocha - Atriz, Mulher, Guerreira" foi publicado por sua esposa Marta Guizzo em 1996.
Agora a sua melhor obra foi publicada dia 20 de dezembro de 2011, no centro cultura que leva o seu próprio nome - Centro Cultural José Octávio Guizzo.
O registro de tudo que Guizzo fez para o povo Sul-Mato-Grossense resumido em um livro com o título “José Octávio Guizzo – Um Nome em registro eterno”, pelos jornalistas Luiz Henrique Gehlen e Marianne Cunha Herrero.
UMA HOMENAGEM MAIS DO QUE MERECIDA!!!!!
As palavras citadas acima do Grande Poeta Manoel de Barros é a Contra Capa do Livro, cedidas pela filha de José Octávio Guizzo, Daniela Guizzo, para serem utilizadas aqui nesta matéria.
José Octávio Guizzo - muito mais do que um centro cultural... (Mariana de Barros)
Comentários
Essa publicação não possui nenhum comentário.